sábado, 11 de setembro de 2010


Gengis Khan e seu Falcão

Certa manhã, o guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar. Enquanto seus companheiros levaram flechas e arcos, Gengis Khan carregava seu falcão favorito no braço que era melhor e mais preciso que qualquer flecha, porque podia subir aos céus, e ver tudo aquilo que o ser humano não consegue ver.
Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram encontrar nada. Decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento mas para não descarregar sua frustração em seus companheiros, separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.
Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado, e Kahn estava morto de cansaço e de sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam secos, não conseguia encontrar nada para beber até que milagre! viu um fio de água descendo de um rochedo a sua frente.
Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de prata que sempre carregava consigo, demorou um longo tempo para enchê-lo, e quando estava preste a leva-lo aos lábios, o falcão levantou vôo e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe.
Gengis Kahn ficou furioso, mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o cálice, limpou a poeira, e tornou a enchê-lo. Com o copo pela metade, o falcão de novo atacou-o, derramando o líquido.

Gengis Kahn adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo a cena de longe, e mais tarde contaria ao seus guerreiros que o grande conquistador era incapaz de domar uma simples ave.
Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo mantendo um olho na fonte, e outro no falcão. Assim que viu ter água suficiente, e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo, e veio em sua direção. Kahn, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito.
Mas o fio de água havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d'agua e, no meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse bebido a água, já não estaria mais no mundo dos vivos.
Kahn voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços. Mandou fazer uma reprodução em ouro da ave, e gravou em uma das asas:

"Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta, ele continua sendo seu amigo".

Na outra asa, mandou escrever:

"Qualquer ação motivada pela furia é uma ação condenada ao fracasso".


"Então gente to sem tempo, to em epoca de provas, e como eu dou prioridade as minha notas eu abandonei o meu amor que é o Blog!. A eu quero ver vocês todos seguindo o Blog Diary of Iza que é da minha BFF ♥. Ela começou agora então da uma forcinha pra ela lá gente !
PS: eu amo esse texto "
5

5 comentários:

αмαη∂α ƒyαмα disse...

Muito legal o blog ;D
Já estou seguindo tbm
Beijos
www.afyama.blogspot.com

bruubs *-* disse...

aaaah *-* eu amei seu blog, muito lindo :D

Vitória Doretto disse...

Adorei
^-^

bjão

Jeferson Cardoso disse...

Flávia, é com prazer e poesia, que venho convidar para que conheça meu blog de textos variados, Literatura caseira, e impressões de uma vida intensa. Os blogs de beleza possuem muito em comum com o meu blog, pois é na leveza da beleza que me inspiro, e luto contra o tempo. Atualmente trabalho um texto forte (O Rei Dos Picaretas), não sendo de cunho poético, porém se se der ao desfrute de olhar mais adentro verá que a poesia transborda todo o tempo ali.

*Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar (Jefhcardoso) http://jefhcardoso.blogspot.com

Unknown disse...

Fica como licao de vida neh Flavinha.
Belissimo, ja conhecia, mas tinha esquecido da "moral" do texto.
Amei!
E entendo seu sumico, ando meio sumida tb.. rs.

Beijos